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Investimento espiritual na infância!

Gosto muito de uma frase do Charles Spurgeon, que cito muito em minhas ministrações, e que resume exatamente o que iremos abordar neste capítulo:

Dê-nos os primeiros sete anos de uma criança e, com a graça de Deus, poderemos desafiar o mundo, a carne e o inimigo a arruinar aquela alma imortal. Estes primeiros anos enquanto o barro ainda está mole e flexível são decisivos para a forma do vaso.

A afirmação de Spurgeon tem amparo e fundamento científico se tomarmos como base o que estudamos no capítulo anterior, sobre o desenvolvimento do cérebro na primeira infância (0 aos 6 anos). Mas em matéria de fé, não precisamos de qualquer argumento da ciência para crermos no que afirma as Escrituras Sagradas.

Principalmente no que diz respeito a necessidade de investir espiritualmente na vida de uma criança.

O erro de muitos líderes de igrejas é achar que não vale a pena investir na vida espiritual das crianças sob o argumento de que elas não precisam de salvação e que ainda não são capazes de compreender as Escrituras Sagradas. Foi exatamente isso que pensaram os discípulos de Jesus quando trouxeram as crianças para que Ele as abençoasse. Eles tentaram impedir as crianças de chegarem até Jesus, de o ouvirem e de serem abençoadas por Ele (Mateus 19, Marcos 10 e Lucas 18).

Sabemos que Jesus se indignou com eles e os repreendeu dizendo: Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, porque de tais é o reino dos céus (Marcos 10.14). Esta é a única vez que Jesus se indigna com os seus discípulos. Eles estavam afastando as crianças em vez de trazê-las até Jesus.

Impedimos as crianças de irem até Jesus quando deixamos de apresentá-lo para elas por não entendermos que o Evangelho deve ser pregado a TODA criatura e isso inclui as crianças (Marcos 16.15).

Todas as crianças nascem em pecado e precisam de Salvação. Davi declarou no Salmo 51.5: “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe”. Em Romanos 3.10 e 23, o Apóstolo Paulo escreveu: “Não há justo, nem um sequer... Todos pecaram...”

Portanto, conduzir as crianças até Jesus é a coisa mais importante que podemos fazer por elas. Aqueles que levam as crianças a Cristo reconhecem que elas precisam dele. Isso é evangelismo.

Também impedimos as crianças de serem abençoadas por Jesus quando deixamos de discipular os pequeninos, ou seja, de ensinar-lhes a Palavra de Deus. Isso é discipulado!

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado. (Mateus 28:19,20.

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